“Este é meu Filho amado. Escutai o que Ele diz.”

Vamos ficar em pé. A nossa luta é contra o mal. No domingo agora a gente falou sobre provação e tentação, e falamos qual é a

Então essa experiência dessa transfiguração é a experiência que nós estamos convidados a permitir que essa luz que habita dentro de cada um de nós é revelada. Nós somos mais do que parecemos ser. Nós não somos só essa carne que cobre o nosso corpo, não. Nós somos o convite de Deus pra nós, é um convite espetacular, que a gente não tem noção dele. E a religião católica, o cristianismo, é a religião mais revolucionária que pode existir. Temos um único pai, e somos irmãos. O dia que a gente tomar consciência disso, como é que eu posso prejudicar alguém? Não posso. Somos irmãos, filhos do mesmo pai. E ele não faz diferença, ele ama cada um igual. Então ao ir tomando essas consciências, e falar com ele: Senhor, eu quero. Eu quero adentrar nisso, eu quero viver nesse mistério. Eu quero. Nós estamos caminhando para viver a Semana Santa, e eu quero mergulhar nesse mistério. Me dá a graça de aprender a silenciar, Senhor. Que quando eu me silenciar diante do Senhor, não é minha cabeça falando sem parar, meu coração me levando pra longe do Senhor, não. Eu quero estar. Porque às vezes eu estou sentado aqui, mas não estou nesse lugar. Eu posso estar falando e vocês longe, voando. Então hoje nós vivemos num mundo que não quer escutar. A gente não tem tempo para ouvir o outro, ou tem? Não temos. Eu brinco sempre com isso, vocês já me ouviram falar isso mais de uma vez, que a gente está tão treinando em encontrar com as pessoas, cruzar e falar: e aí, tudo bem? E a pessoa responder: tudo bem. Quando alguém fala: não tá bom, então você fala: então Deus te ajuda, porque eu estou com pressa. Escutar o outro? Nossa, eu não escuto não. Já tem lá milhões de problemas. Olhar o outro. Esses dias uma residente falou assim: ai, Filó, a gente tem medo de você, porque você é sensitiva. Eu falei: não sou sensitiva coisa nenhuma, eu olho pra vocês e eu sei o que que está acontecendo, mas é porque ninguém hoje olha. Se eu olho no seu olho eu vejo se você está triste ou não. Se você está feliz ou não. A forma como você anda me conta se você está desanimado ou se você está animado. É muito simples, é aprender a observar. A medicina é a arte de observar. Vocês não estão sendo treinados pra isso? O dia inteiro a gente tem que observar. Eu observo vocês e sei que vocês não estão bem. Vocês estão agitados, estão preocupados, estão nervosos, estão ansiosos, tão desconfortáveis com alguma criança. Querem morrer quando eu chamo vocês para me acompanharem pro batismo, eu acompanho lá, menino morrendo. Eu vejo a carinha de vocês, falo: você está querendo morrer junto? Não, está querendo sair da cena. Vai ficar aqui pra aprender como é que é a vida. E que na nossa vida como profissionais nós damos alta, mas se tiver que caminhar para a morte, com a mesma dignidade nós estamos juntos, ajudando os pais. Com dignidade, já que nós não temos nada para esconder e fizemos tudo como devia ser feito. Então nós temos que olhar e estar juntos. Chora junto, ri junto e diz para as mães, sempre: não tenho a última palavra. Tonteia, mas não derruba. O Senhor venceu a morte por nós. É ter a coragem, ter a ousadia, de viver essa fé que nós devemos estar centrados em Deus. Por isso Deus Pai fala. Escuta, é ele. É ele que vai te dar o caminho. Ele que vai te fazer voltar para casa. Ele que vai te revelar quem você é. É ele que vai dar sentido à sua vida. E ele vai acalmar seu coração. E é ele que vai te dar colo quando você precisar. Ele que vai enxugar as suas lágrimas. É ele e somente ele, vai ser seu amigo fiel. É ele que você pode assinar um papel em branco. Ele que vai te colocar no colo.

Tem um teólogo que diz que quando a Nossa Senhora estava grávida, quem olhasse aquela menina carregando aquela barriga. A gente que achava que ela carregava Jesus, mas na verdade era Jesus que carregava ela. Isso é de chorar, né? Na verdade andava aquela menina de 13 a 15 anos, grávida. Ela e São José naquela pobreza. Vocês acham que eles estavam andando? Claro que não, eles estavam sendo carregados. Isso é belíssimo. Então a gente quando acha que está sozinho, que Deus não está me vendo, que Deus não está cuidando, que Deus não está me amparando, nunca duvide de Deus. Nunca duvide desse amor. Mas para que vocês possam viver isso que eu digo pra vocês, vocês precisam usar, experimentar. Provai e vede, como o Senhor é bom. Provai e vede, que feliz é aquele que confia Nele, que coloca alguma coisa na mão dele e fala: resolva pra mim, Senhor. Me socorre. Me dá uma solução. Espera, vê como é que ele faz. Porque Deus, faz. É encantador. E ele fala: o problema é que vocês vêm a mim igual quando vai ao médico. Ao invés de vocês deixarem o médico agir, vocês querem ensinar ao médico como é que trata. E hoje com o Google é exatamente assim. O cliente já chega com a solução prontinha pra gente. Hoje a gente disputa com o Google, o tratamento dos meninos, né. Porque hoje o pessoal leva. Eu falo: vocês trazem pra mim um problema, e vocês são igual a uma criança, que pede a mãe para fazer alguma coisa. Aí começa a tentar ajudar a mãe a fazer o que você pediu. Mais atrapalha a mãe do que deixa a mãe fazer. Então quando a gente for levar alguma coisa ao Senhor, leve e descanse nele. Aprenda isso. Aprenda a descansar nele. Entregue e fale: Jesus, eu vim trazer isso aqui para o Senhor, porque eu não tenho solução, eu não consigo entender, não consigo fazer, não consigo pensar, não consigo ver. Me faça ver melhor, me faça te ouvir. Não com meu ouvido, mas com meu coração. Me ajuda a estar atento a cada coisa que o Senhor faz, para ver como é que o Senhor tem cuidado. Como é que é a sua providência, como é que o Senhor sempre me precede, em tudo o que o Senhor me chama para fazer. Sabe o que que a gente precisa hoje com a nossa vida? Testemunhar para os nossos irmãos o quanto é bom crer em Jesus. O quanto é espetacular tê-lo como amigo. Eu falo com ele: Jesus.

Domingo eu estava em adoração, eu falei com ele: que alegria chegar aqui pra te ver! Que alegria, que alegria! Eu não te vejo, mas o Senhor me vê. Ai que alegria saber que o Senhor tá me vendo. Nessa animação de chegar aqui depois do CTI só pra te ver. Só pra contar os casos pro Senhor. E eu disse pra ele: Jesus, que presente é esse que nós temos! Que o Senhor é o meu Senhor, mas o Senhor me dá a ousadia de te chamar de meu amigo. Isso é algo que é maravilhoso. Eu poder te contar as bobagens da vida aqui. O Senhor tem total paciência de nos ouvir. De eu falar aquele tanto de trem na sua cabeça e o Senhor escutar tudo. E depois te pedir palavras, te pedir que converse e falar com o Senhor sempre como Samuel falou: fala Senhor, que o teu servo escuta. Fala. Fala Senhor, dá a sua Palavra. Daquilo que o Senhor quer que eu possa agir. Assim como os anjos te são tão obedientes, me faça te obedecer em tudo. Me dê a graça, Senhor. Que o senhor fale e eu obedeça. Porque eu quero viver junto. Eu quero viver nessa harmonia. Então a nossa vida precisa fazer com que as pessoas também desejem viver nesse Jesus vivo. Vivo. Que você tenha essa alegria, tenha essa animação. Tenha coragem de assumir. Quando as pessoas estão desanimadas. Às vezes você encontra algumas pessoas que são os profetas do apocalipse, né? Só conta tragédia. E quando você fala: nossa, tá ruim. Ela fala: não tá sabendo não? Tá muito pior. Eu falo: ah é? Oh. Mas tem um dono nesse mundo, que é Deus. Né? Quando as pessoas trouxerem alguma coisa, contraponha com a Palavra do Senhor, leve a esperança, leve a certeza de um Deus que nos ama. As pessoas precisam de ouvir que isso é uma verdade. E fala: coragem! Não, mas está difícil hoje, o dia. Fala: então presta atenção. Todos os dias a gente tem algo difícil pra viver, mas todos os dias Deus manda um Simeão pra te ajudar a carregar. É espetacular. Começa a observar como é que ele manda todo dia uma ajuda. Todo dia ele te manda uma ajuda. Quantas vezes a gente acha que não tem saída, aparece uma saída. É impressionante, a gente vive isso todo dia lá no CTI. Todo santo dia a gente tem uma emoção. E eu falo: quer ver que Jesus vai resolver agora? Vai ter uma saída, ah sempre aparece uma saída! Semana passada, de quinta para sexta, às três e poucas da manhã meu telefone chamando. Quando eu vejo CTI, falei: noh, Jesus, a coisa não tá boa lá não, amigo. Filó tem uma menina gravíssima na enfermaria, mas não tem ninguém pra sair não. Falei: não, vamos respirar fundo todo mundo. Claro que tem alguém pra sair, sempre tem. Sempre tem alguém que já tá respirando, que pode sair do CTI. Oh Filó, mas só tem um que acabou de chegar de uma cirurgia. Mas ele tá? Tá! Então ele vai lá para fora e entra um que tá morrendo, aí assim, uai. A gente é irmão mesmo, o que facilita é desse jeito, fininho. A gente fala com os meninos: você respira, fica bem, que tem um irmãozinho seu que não respira nada e tem que entrar no seu lugar. Vai embora em paz, que o Senhor vos acompanhe com o anjo da guarda, que a gente tem que trazer outro. É assim a aventura, não é brincadeira dela não, é seríssimo. É sério essas coisas. Aí dá tudo certo, um menino saiu, ficou bem, a outra entrou e estamos lá na luta pela vida dela e ela está melhorando. Mas é assim, tem hora que você tem que raciocinar dessa forma. É Deus que age, Deus que cuida, nos detalhes, nos detalhes. E a minha supervisora sempre ri de mim, que ela estava começando lá no CTI e nós tivemos uma emergência um dia, uma manhã. Uma criança que estava indo bem no pós operatório, que a gente nem esquece o leito que eles estavam, estava no leito 6. De repente o coração dele bloqueou. Bloqueou. E eu falei: cadê o marca-passo pra poder ligar aqui agora? Ela falou: o marca-passo não está aqui, o que está aqui tá ligado no leito 3. Eu falei: tira do leito 3. Mas ela tá bloqueada. Eu falei: não, hoje de manhã eu desliguei e ela tava batendo 80. Até alguém correr no quarto andar pra pegar o marca-passo, 80 ela dá conta de viver. Traz, porque o outro tá no 0, né? É assim que funciona. Você tá ficando louca? Não, não tô ficando louca, não dá tempo nem de pensar, tira lá enquanto a outra correu, subia as escadas. Então traz aqui. E ainda falou: mas não dá. Dá, porque Deus cuida de tudo! Pode ter certeza que Deus não desampara nesse CTI, fica tranquila. Enquanto a gente ligava e reanimou a outra, a outra subiu, a frequência ficou ótima, não precisou mais do marca-passo. E a gente ria, mas ria no CTI. Eu falei: eu falo com vocês que Deus anda aqui dentro. Quando a gente tá acudindo um, ele acode o outro, porque é assim que funciona. Porque ele é real. Se ele nos abandonar, nós podemos ir embora. Mas enquanto ele faz uma parceria, é real. E quando eu conto essas coisas pra vocês é real, vocês podem ter certeza que essas coisas acontecem lá dentro. E outro dia a supervisora ainda lembrou: aqui é assim, né, Filó? Depois que você tirou o marca-passo do menino e passou pro outro. Falei: mas Jesus nunca desamparou ele, ele sempre esteve assim na maior amizade, junto. Falei:  o Senhor me ajuda aqui, porque eu tenho que salvar, ninguém pode morrer, a situação é grave. Mas é entender que isso é de verdade. O nosso Deus é o Deus da vida. Que ele luta conosco, que ele está conosco. E que quando a gente tá ali naquele empenho, quem está? O Senhor. Mas a gente tem que ter a ousadia pra viver a fé. Ousadia para testemunhar a nossa fé. Quando eu falam assim: não, não vai ter mais jeito. Falo: paciência. Mas pra Deus, eu não sei o que que ele vai resolver. Eu falo todo dia isso com os pais. A situação está grave? Está. Pela ciência tá gravíssima, mas nós vamos ver o que que Jesus vai resolver. Porque a última palavra é de quem? Dele. E aí eu falo com os pais.

Essa menina mesmo, que chegou gravíssima, o pai me perguntava no domingo: Dra. Filó, quantos por cento ela já tá, assim, ficando boa? Falei: mas eu não sei trabalhar com porcentagem, porque Jesus já quebrou todas as minhas porcentagens, então não sei falar disso. Eu sei falar que ela está melhorando, mas a gente tem que lembrar que nada nos pertence. E que nessa vida Deus entrega as coisas pra gente cuidar, mas ele é quem é dono. E quando ele resolve chamar, é porque é dele. Então a gente devolve, mesmo contrariado, mas a gente devolve. Porque a gente passa a amar e achar que é da gente, mas quando a gente crê de verdade a gente sabe que ele leva antes, porque depois vai estar todo mundo junto. Mas é preciso crer, é preciso trabalhar isso aqui, oh. É a nossa caminhada. Falar: Jesus, hoje a proposta dessa semana é que eu escute. Mas como é que eu escuto, Senhor? Eu sou surda. Eu não me calo. São graças que eu preciso adquirir. Que a gente não tenha medo do silêncio. Que a gente não precise ligar tudo que a gente tem. Mas silenciar, porque? Porque não é um silêncio vazio, é um silêncio da presença, é o silêncio onde Deus está comigo. É um Deus que me ama e por isso eu não escapo dos olhos dele. Sabe quando a criança tem 9 meses que ela não aceita ficar sozinha nem um minuto? Não aceita solidão, neném de 9 meses, não aceita. E a mãe se ela não tem ninguém, ou o marido não chegou e ela está só com a criança, sem a babá, ela só toma banho com o neném assim oh: com os olhinhos nela, nunca mais perde a mãe. Não tira os olhos da mãe. A mãe só toma banho acompanhada. É assim, vocês pensem. Deus nos acompanha assim. Em silêncio e com os olhinhos, nos olhando. Mas é um olhar de amor. Não é um olhar para nos julgar ou nos condenar. É um olhar que nos acolhe. É isso que eu gostaria que vocês experimentassem. Que essa semana vocês caminhassem com a certeza de que vocês caminham sob a luz dos olhos de alguém que te ama. É tão diferente. Andar sob o olhar de quem te ama.

Essa madrugada quando eu levantei para rezar, eu estava tão mal acabada, tão cansada, fiz um curso até quase mais de dez horas da noite ontem, dormi pouco, né? Porque eu e meu marido ainda rezamos o terço antes de dormir, é tanta coisa pra rezar. Quase que eu deito e não dá tempo, já tá na hora de levantar. É uma luta. E eu levantei tão destruída que eu falei com ele: noh, amigo, mas só um amigo aceita outra pessoa tão mal acabada. Deixa eu dar uma ajeitadinha pra poder comparecer na frente do chefe, porque tá mal acabada. Mas, saber que ele olha, que ele acolhe, de verdade. Ele deve rir das minhas loucuras e falar: olha a Filó, preocupada com o visual de madrugada. Mas é porque eu tava muito mal acabada mesmo, eu falei: noh, eu tô destruída. Só sua força me põe de pé. Falei: Jesus, eu tô tão distruída, que eu queria dormir até 9 horas da manhã igual uma princesa. Ter que acordar de novo às 5, eu não vou dar conta. Falei: Jesus, tá duro, amigo. Tá difícil, o meu dia foi difícil e ainda tenho que estudar. É tanto curso, é tanta confusão, é difícil. Mas eu tô aqui por causa da sua graça. Eu tô aqui por causa que o Senhor é vivo. Eu acordei às 3 para estar de joelhos, por sua causa. Porque eu sei que o senhor está aqui, mesmo que eu não te veja, não tem importância nenhuma. O senhor me vê, me sustenta. E é interessante, porque hoje é terça-feira, dia do Grupo de Oração, chego no CTI, quem divide comigo não foi, porque adoeceu. Falei: claro, o dia começa animado, porque é o dia de rezar. Então vamos na força! Quem estava cansado? Ninguém, né? Já estamos na força do Altíssimo e vamos. É assim. Eu falo: é Jesus. Eu já começo a rir, eu falo com ele: qual que é a surpresa de hoje, amigo? Mais pro Senhor poder me mostrar que quem sustenta? É Ele. É Ele que dá a graça. Porque tudo que a gente faz é pela graça. Porque a gente sozinho dá conta de que? Nada. Tome consciência disso. Eu não sou nada. Eu falo: Jesus, sou eu na minha miséria diante do Senhor. O que que eu tenho pro Senhor? A minha miséria. Não tenho nada. Mas eu tô aqui e da minha miséria o Senhor pode fazer o que o Senhor quiser. O Senhor pode me usar, o Senhor pode encher, o Senhor pode me transformar. O Senhor pode fazer eu mudar os meus olhos, abrir meu ouvido, encher meu coração. Fala: toma tenência, Filó, toma força! Deixa de ser cebola e vira uma batata e tenha consistência e firmeza. Que mesmo que quando você não está escutando nada, não está vendo nada, está tudo escuro. Que às vezes está escuro, eu falo: Jesus, o Senhor está enxergando? Então tá bom, nós vamos andando, né? Se o Senhor está vendo então tá ótimo, porque eu não estou vendo nada. Mas o Senhor está vendo, então eu não vou ter medo. Então eu posso andar. Então eu posso ter um passo firme. A única coisa que eu preciso é de por a minha mão na mão Dele. E falo: me conduza. Me leva. Não precisa me explicar nada não, apenas me leve, da forma como o Senhor quiser.

Mas que de verdade, Senhor, nós queremos viver uma vida de cristão. De verdade. Nós não queremos ser cristão meia boca, católico meia boca, que mal sabe o que é que está escrito na Palavra e que de verdade não vive a vida com Deus, e tem a nossa segurança em outras coisas, que não é o Senhor. Ontem eu conversava com uma família que chorava profundamente. E eu disse pra eles: o dia que vocês começarem a aprender a agradecer a Deus pelos seus problemas, pelas situações difíceis que chegam. Porque elas tiveram uma missão: revelar aonde você segurava. E você segurava a sua vida e tinha todo o seu controle, achava que tinha um controle 360 graus, e que toda a sua segurança estava no seu poder financeiro. E você descobriu que o seu dinheiro não vale nada. Nada. E essa descoberta é dolorosa, porque você vai ter que aprender a entregar e a confiar naquilo que você não vê. Mas que te vê. Que essa promessa é de verdade. E do dia que a gente acredita nisso, nossos olhos passaram a ver aquilo que a gente não enxerga. E você passa a olhar aquilo que está além de mim. Eu falo, e hoje eu falava lá no CTI: presta atenção, o dia que vocês começarem a entender que o que a gente não vê é muito mais do que o que a gente vê. É Ele que é eterno. Deus tá aqui. Não tenham medo, que a gente tem ajuda, muita ajuda. Deus está sempre nos iluminando, nos guardando, nos mostrando, nos conduzindo. Às vezes você chega na beira do leito e aconteceu alguma coisa que ninguém tinha visto. Quem levou? O Senhor. Por amor àquela criança. Amor. Então é preciso que vocês tenham essa ousadia. Como eu desejo que vocês tenham ousadia na fé. Jesus fala: “sejam ousados, porque o amor é ousado”. Então se vocês já aprenderam a dar a mão, há um outro desafio, já que tem que dar um para casa. O outro desafio é: feche seus olhos e deixa ele te levar. Dar a mão já é fácil. Feche seus olhos e fala: pra onde o Senhor vai me conduzir? Eu iriei. Pra onde o Senhor me conduzir, eu sei que será o melhor. Não é no Tabor, é aqui na vida. É na luta da vida, mas testemunhando o que eu já vi com os olhos da alma. Eu sei que o meu Senhor é vivo. Eu sei que o meu Redentor tem poder para transformar tudo na hora que ele quiser. Eu sei que eu pertenço a ele. E se eu pertenço a ele, nenhum fio de cabelo da minha cabeça cairá sem a permissão dele. Eu sou Dele e ninguém me tira Dele. É essa certeza que vocês tem que caminhar. Que nada nessa semana deixe o seu coração com temor. Que nada essa semana balance as suas pernas e fale: e se acontecer? Não tenha medo de nada. O Senhor já revelou que ele é Deus. E hoje ele quer somente que você escute. Escute. Que você aprenda ou escute a Palavra. Escuta, assuma o Senhor como o seu Deus e fale: eu tenho uma pertença. Eu sou Dele. E não tenha medo de assumir isso. Caminhe de mão dada, de olhos fechados essa semana. Essa semana fale: essa semana vou andar de olho fechado, o Senhor irá conduzir toda as situações da minha vida, das mais simples, às mais difíceis. Eu não vou dar uma sugestão. Só vou entregar. Vou falar: o Senhor prestou atenção na semana? A minha é uma loucura. O Senhor prestou atenção, amigo? Fácil, não. Mas pra Deus, o que que é difícil? O seu coração. Difícil pra Deus é a gente entregar o nosso coração. Difícil pra Deus é nós fecharmos os nossos olhos e falar: pode fazer, eu sei que o Senhor fará o melhor. É assim.

Nunca tenham dúvida disso que eu estou dizendo a vocês. E que eu desejo que a cada semana que a gente esteja progredindo, que o Senhor vá revelando pra nós aquilo que ele quer nos transformar. E hoje a hora que a gente fechar os olhos aqui, que a Paty for cantar uma música, que é pra vocês pensarem. Nós vamos fechar os olhos diante de Jesus e falar: Senhor, eu tô aqui diante do Senhor em silêncio e com a minha miséria, para que o Senhor me revele o que que na minha vida está se desfigurando. O que que na minha vida está tirando a marca do pertencer ao Senhor. O que que na minha vida não deixa eu mostrar que eu tenho uma pertença. Porque que meu rosto ainda não brilha depois que eu saio de uma oração com o Senhor? Porque que as pessoas não olham para mim e falam: nossa, mas você está brilhando, tem um trem diferente? Como Moisés brilhava. Porque eu não tenho luz, mas eu ser mais leve para transmitir a luz que é o Senhor. Então vamos pedir ao Senhor com toda a coragem e toda a humildade: Senhor, mostra pra mim o que me desfigura. E me cura. Vem curar meu coração. Vem me tratar, Senhor. Eu quero. Eu quero ser de verdade uma discípula sua. Eu quero de verdade testemunhar com a minha vida, de verdade. A fé que eu tenho. Eu não quero só falar, eu quero que as pessoas entendam pela minha vida o Deus que eu creio. E eu quero que as pessoas olhem para a minha vida e falem: gente, eu quero ter essa alegria! Nossa, que trem bom que é esse que você tem na vida? Essa coisa boa da minha vida chama-se: Jesus. Eu falo que é até doce falar esse nome, né? O nome dele é doce da gente pronunciar, né? Está numa situação difícil, está cansada, fala: Jesus. Que delícia. Já descansa só de pensar Nele. Porque ele disse: “vinde a mim todos vós que estais cansados”. Então quando eu tô muito cansada eu falo: ai, vou cair no seu peito, nesse peito delicioso que você deve ter. Aquela coisa maravilhosa. Falo: ai, vou cair no seu peito e falar: quero repousar em ti. Quero descansar. Quero que nada me preocupe. Essas coisas eu quero que vocês experimentem. Para que a gente possa na semana que vem viver outros desafios que essa Quaresma vai nos trazer. Para que de verdade a gente passe a nossa Páscoa sendo pessoas novas. Transformadas mesmo. Por causa Dele. Desse nome, que é bendito na nossa vida. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. Para sempre seja louvado.